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Brasília, DF, Brazil
Cláudia Falluh Balduino Ferreira é doutora em teoria literária e professora de literatura francesa e magrebina de expressão francesa na Universidade de Brasília. Sua pesquisa sobre a literatura árabe comunga com as fontes do sagrado, da arte, da história e da fenomenologia em busca do sentido e do conhecimento do humano.

terça-feira, 3 de maio de 2016

"O primeiro amor é sempre o último" de Tahar Ben Jelloun, agora em espanhol, por Marcos Calligaris.


Cada vez mais a literatura magrebina (Norte Africano, Marrocos, Tunísia e Argélia) alcança os territórios da América do Sul. Especialmente contamos hoje com o lançamento da tradução para o espanhol da obra de Tahar Ben Jelloun "Le premier amour est toujours le dernier", agora com o título em espanhol  "El primer amor es siempre el último" uma publicação de Alción Editora. Esta tradução primorosa foi  feita pelo argentino Marcos Calligaris, e com prefácio de Cláudia Falluh Balduino Ferreira, hoje ela está a venda nas melhores livrarias argentinas!
Tahar Ben Jelloun é um dos maiores escritores marroquinos, cuja obra vasta e numerosa está traduzida em muitos idiomas e já ganhou as mentes daqueles que pensam  mulher, o encontro, a palavra poética munida da força do sagrado e também das profundas contestações da psiqué masculina em torno do feminino, amoroso ou brutal... São dele os romances L'enfant de sable, La nuit sacré, (Prix Goncourt)  Partir, Les yeux baissés e dezenas de outros, além da poesia elegíaca que arremata sua obra.



O jovem e competente tradutor Marcos Calligaris já mostrou a habilidade de sua tradução refinada com "El primer amor es siempre el último". Calligaris acaba de traduzir igualmente "Vu, lu, entendu" do escritor marroquino Driss Chraibi, falecido em 2007. A obra de Driss Chraibi conta atualmente com treze romances de temas variados, cuja escrita desposa os contornos de sua história pessoal contanto-a seja de forma revoltosa como contestadora, seja com humor. Junto com Tahar Ben Jelloun, Driss Chraibi é um dos escritores que mais dá à literatura marroquina de língua francesa o brilho especial com que conta há várias gerações!
Longa vida pois, à literatura marroquina, a Marcos Calligaris e a todos os tradutores que se empenham com sua arte em divulgar as confecções do espírito humano pelo mundo!

Cláudia Falluh Balduino Ferreira
Brasília-Brasil-2016